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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Top15 maiores tragédias do mundo


As 6 maiores tragédias espaciais de todos os tempos
 Lançamento de uma das missões do Challenger (Fonte da imagem: Nevada Space Grant)

Explorar o espaço sempre foi uma das grandes ambições da humanidade. Na corrida pelo conhecimento, deve-se aprender a lidar com deslizes que, por menores que sejam, podem se transformar em grandes tragédias. Infelizmente, em muitos desses acidentes, homens bravos e mulheres valentes acabaram dando suas vidas em nome do avanço científico.
Pensando dessa forma, parece justo que um pouco do nosso tempo seja usado para sabermos mais sobre esse lado triste da exploração espacial. Afinal, quando falamos de ciência, aprender com os erros é tão importante quanto obter sucesso.

Apollo 1: envolto em chamas

As 6 maiores tragédias espaciais de todos os temposAstronautas da Apollo 1 em treinamento dentro dágua (Fonte da imagem: NASA)
O programa que levou o homem à Lua foi marcado por uma tragédia logo nos seus primeiros dias. O lançamento da nave Apollo 1  estava agendado para o dia 21 de fevereiro de 1967, mas foi durante um dos testes para a missão que os Estados Unidos enfrentaram o primeiro grande desastre de suas atividades espaciais.
Em janeiro de 1967, o comandante piloto Virgil "Gus" Grissom, o piloto sênior Edward H. White e Roger B. Chaffee entraram na cabine da nave espacial para mais uma sessão de testes e treinamento antes de serem enviados, oficialmente, para o espaço. Enquanto realizavam as tarefas de sua lista, Chaffe e Grissom perceberam que um incêndio havia iniciado no cockpit, relatando o incidente para a torre de controle e anunciando que abandonariam o módulo de comando.
Porém, devido à alta pressão interna da cápsula e a inúmeras falhas de construção do módulo, os astronautas não conseguiram abrir a saída de emergência. Do lado de fora, outros oficiais estavam com medo de que o calor intenso pudesse explodir o módulo ou fazer com que o combustível dos foguetes entrasse em combustão, o que poderia matar qualquer um ao seu redor.
As 6 maiores tragédias espaciais de todos os temposClose do módulo de comando após o incêndio (Fonte da imagem: NASA)
Mesmo assim, resolveram tentar e levaram cerca de 5 minutos para abrir todas as camadas do módulo espacial. Infelizmente, o resgate chegou tarde demais. Depois de controlado o fogo e de a fumaça densa do interior da nave ter desaparecido, foi possível perceber os corpos dos astronautas. Grissom estava deitado no chão da cápsula, enquanto White foi encontrado perto da escotilha que tentava abrir. Chaffee, por sua vez, havia recebido as ordens de permanecer em contato com o comando de fora da nave e, por isso, acabou morrendo em seu assento.
Investigações posteriores não conseguiram apurar a causa exata do incêndio, mas é provável que ele tenha sido causado pela combinação de diversas falhas, como por exemplo, a presença de material inflamável no interior da cabine. O laudo indica que os três astronautas morreram por causa da inalação de uma grande quantidade de fumaça, além das queimaduras sofridas pelo incêndio.

Soyuz 1: sequência de falhas

As 6 maiores tragédias espaciais de todos os temposMódulo de retorno da Soyuz 1 após a queda (Fonte da imagem: SpaceFeelings)
A Soyuz 1 foi uma das missões tripuladas do programa espacial soviético com planos mais audaciosos. Lançada ao espaço no dia 23 de abril de 1967 e levando a bordo o coronel Vladimir Komarov, fazia parte da missão a Soyuz 1 se encontrar, em órbita, com a nave Soyuz 2 e realizar uma troca de tripulação antes do retorno para a Terra.
Infelizmente, a Soyuz 1 estava repleta de problemas técnicos que acabaram não apenas atrasando o lançamento da Soyuz 2, como tirando a vida do astronauta a bordo dela. Logo depois do lançamento, um dos painéis solares não se desdobrou, prejudicando assim o fornecimento de energia para o módulo espacial.
As 6 maiores tragédias espaciais de todos os temposRestos mortais de Vladimir Komarov em caixão aberto (Fonte da imagem: NPR)
Depois disso, sensores de orientação da nave também apresentaram problemas, tornando mais difícil manobrar o veículo, e, na 13ª volta ao redor da Terra, o sistema de estabilização deixou de funcionar. Para piorar a situação, o sistema manual funcionava apenas parcialmente. Assim, o diretor de voo resolveu abortar a missão.
Logo após a 18ª órbita, os retropropulsores foram acionados e a Soyuz I reentrou na atmosfera terrestre. Tudo corria bem, até que Komarov tentou acionar o paraquedas principal do módulo para aliviar a queda: o dispositivo não funcionou. E nem mesmo o paraquedas reserva, acionado manualmente, funcionou direito.
As 6 maiores tragédias espaciais de todos os temposMemorial erguido em homenagem a Vladimir Komarov (Fonte da imagem: Panoramio/Google Maps)
Komarov morreu com o impacto da nave no solo terrestre, a uma velocidade de 140 km/h, seguida de uma explosão e fogo. Hoje, há um memorial na região do impacto, com um busto do astronauta e um pequeno parque ao redor. Esse foi o primeiro acidente ― de um voo espacial ― registrado pela história mundial.

Challenger, o desastre que marcou a Era Reagan

Vinte e oito de janeiro de 1986. Os milhares de americanos que se mobilizaram para assistir ao lançamento do ônibus espacial Challenger não imaginavam que estavam prestes a presenciar um desastre de grandes proporções: 73 segundos após a decolagem, a espaçonave explodiu, matando a tripulação de seis astronautas e a professora Christa McAuliffe, primeira civil a participar de um voo espacial.
O acidente com a Challenger fez com que a NASA enfrentasse uma pausa de 32 meses em seu programa espacial, essencial não apenas para que erros fossem corrigidos, mas também para que uma investigação intensa sobre o acidente pudesse ser realizada. Uma das causas apontadas pelo renomado físico norte-americano Richard Feynman diz respeito a um anel de borracha usado para vedar partes dos tanques de combustíveis. Essa peça se comportava de maneira inesperada quando submetida à temperatura de 0 ⁰C.
Na ocasião, Feynman se apresentou ao vivo e em rede nacional para explicar as causas que levaram ao acidente. Além de defeitos em equipamentos, havia também problemas no processo do controle de qualidade da fabricação de peças do ônibus espacial.

Columbia, acidente na volta para casa

Desastre do ônibus espacial Columbia filmado por um helicóptero Apache
Columbia, o primeiro ônibus espacial desenvolvido pela NASA, sobreviveu 27 missões antes de se desintegrar em 2003, matando sete astronautas que estavam em órbita há 16 dias. Na época, o acidente fez com que o então presidente George W. Bush anunciasse a “aposentadoria” de toda a frota de ônibus espaciais da NASA em 2010, com o intuito de que essas naves fossem substituídas pelas futuras inovações dos programas Orion e Constellation, posteriormente cancelado pelo presidente Obama.
Ainda hoje, as imagens do acidente são muito desoladoras. Foram recolhidos 83 mil pedaços do ônibus espacial em uma área de 40 mil km². Juntos, esses destroços equivaliam a apenas 37% da massa total da nave, e continham, também, restos mortais dos astronautas.
As 6 maiores tragédias espaciais de todos os temposDestroços da espaçonave recolhidos após o acidente (Fonte da imagem: NASA)
Após sete meses de investigação, um relatório com mais de 400 páginas apontou falhas técnicas e organizacionais envolvidas na destruição do Columbia, além de cerca de 15 mudanças que deveriam ser cumpridas antes de haver um regresso às atividades da agência espacial.
Mas a principal causa do acidente foi uma brecha que se abriu no sistema de proteção térmica da asa esquerda do ônibus espacial, provocada por um pedaço de espuma isolante que se soltou do tanque externo, 8,17 segundos depois do lançamento. Durante a reentrada, essa abertura permitiu que o ar superaquecido penetrasse através do isolamento e derretesse a estrutura da asa esquerda.
Tudo isso causou um enorme enfraquecimento estrutural na espaçonave, tornando-a mais suscetível às forças aerodinâmicas e ao atrito causado pela densidade atmosférica. Depois de perder a asa, o Columbia ficou completamente descontrolado e acabou se despedaçando.
Diversas homenagens foram feitas aos tripulantes mortos no acidente. Entre elas, se destaca a cratera de Marte, onde pousou a sonda Spirit, batizada como “Columbia Memorial”. Na ocasião, até mesmo uma placa em memória dos astronautas foi levada para o Planeta Vermelho.

Brasil: 21 mortos em lançamento de foguete

As 6 maiores tragédias espaciais de todos os temposPlataforma de lançamento da Base de Alcântara após a explosão (Fonte da imagem: Agência Brasil)
Por mais que o Brasil ainda não tenha um programa espacial forte, ele já enfrentou um dos piores acidentes do gênero. Em 2003, durante o lançamento de dois satélites que seriam colocados em órbita pela agência espacial brasileira, o foguete que levaria os equipamentos ao espaço explodiu, causando a morte de 21 funcionários do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) de São José dos Campos (SP).
Em entrevista para a Folha, o tenente-brigadeiro Astor Nina de Carvalho disse que a explosão foi provocada por um incêndio que ocorreu na base do primeiro estágio do foguete, gerando um calor de cerca de 3 mil ⁰C que derrubou a torre de lançamento sobre o veículo que levaria os satélites para o espaço.
Investigações posteriores apontaram como prováveis causadores do acidente a presença de gases perigosos e voláteis, sensores deteriorados e interferência eletromagnética no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. Como se não bastasse, funcionários encarregados do controle de qualidade da base admitiram estar com excesso de trabalho e falta de empregados.
O acidente causou um impacto muito grande no programa espacial brasileiro, mas um novo veículo lançador de satélites, o VLS-1 V4, está em desenvolvimento e com planos de ser utilizado em 2013. Quem sabe, no futuro, o Brasil não passe a ser um grande explorador do espaço, certo?

Nº 10 - Titanic - US$ 150 milhões
O naufrágio do Titanic é possivelmente o acidente mais famoso do mundo. Em 15 de abril de 1912, o Titanic afundou na sua viagem inaugural e é considerado até hoje o transatlântico mais luxuoso já construído. Mais de 1.500 pessoas perderam a vida quando o navio bateu em um iceberg e afundou nas águas geladas. A construção do navio custou $7 milhões ($150 milhões em dólares de hoje).
Nº 9. Caminhão Tanque vs Ponte - US$ 358 milhões
Em 26 de agosto de 2004, um carro bateu em um caminhão tanque que carregava 32.000 litros de combustível, na Ponte de Wiehlta, na Alemanha. O caminhão quebrou a mureta da ponte e caiu 30 metros abaixo da Autobahn A4, resultando em uma gigantesca explosão e num incêndio que destruiu a capacidade de sustentação de carga da ponte. Os reparos de emergência custaram $40 milhões e o custo para repor a ponte é estimado em $318 milhões.
Nº 8. Colisão do MetroLink - $500 Milhões
Em 12 de setembro de 2008, no que foi considerado um dos piores acidentes de trem da história na Califórnia, 25 pessoas morreram quando um trem de passageiros da Metrolink colidiu de frente com um trem de carga da Union Pacific, em Los Angeles . Acredita-se que o trem da Metrolink tenha passado por um sinal fechado, enquanto o maquinista estava ocupado enviando mensagens de texto. Há previsões de que os processos devidos às mortes causem prejuízos de $500 milhões à Metrolink.
Nº 7. Queda do Bombardeiro B-2 - $1,4 Bilhão
Temos aqui nosso primeiro acidente de mais de um bilhão de dólares (e estamos apenas no nº 7 da nossa lista). Este bombardeiro B-2, invisível ao radar, caiu logo após a decolagem da base aérea de Guam, em 23 de fevereiro de 2008. Investidores creditaram o acidente a dados distorcidos nos computadores de controle de vôo, que teriam sido causados por umidade no sistema. Isto resultou em um repentino movimento ascendente do avião, o que fez o B-2 enguiçar e cair. Esta foi 1 de apenas 21 unidades produzidas, e foi o acidente de aviação mais caro da história. Os dois pilotos conseguiram ejetar os assentos e saíram do acidente ilesos.
Nº 6. Exxon Valdez - $2,5 Bilhões
O vazamento de óleo do Exxon Valdez não foi o maior, se comparação com os maiores vazamentos de óleo do mundo, mas foi muito caro devido à localização remota da baía Prince William (acessível apenas por helicóptero e barco). Em 24 de março de 1989, 41 milhões de litros de óleo foram derramados quando o capitão do navio, Joseph Hazelwood, abandonou os controles e o navio se chocou com um recife. A limpeza custou $2,5 bilhões à Exxon.
Nº 5. Plataforma de Petróleo Piper Alpha - $3,4 Bilhões
O pior acidente em alto mar do mundo. Durante um bom tempo, esta plataforma foi a maior produtora de petróleo do mundo, com extração de 317.000 barris de petróleo por dia. Em 6 de julho de 1988, em uma manutenção de rotina, os técnicos removeram e inspecioaram válvulas de segurança, essenciais na prevenção do acúmulo prejudicial de gás liquiefeito. 100 válvulas de segurança idênticas foram inspecionadas. Infelizmente, os técnicos cometeram um engano e esqueceram de substituir uma delas. Às 22 h daquela noite, um técnico apertou um botão de partida da bomba de gás liquiefeito e desencadeou o acidente de plafatorma mais caro do mundo. Em 2 horas, a plataforma de 100 metros de altura foi engolida pelas chamas. A plataforma acabou desmoronando e matando 167 operários, resultando em prejuízos de $3,4 bilhões.
Nº 4. Explosão do Challenger - $5,5 Bilhões
O Ônibus Espacial Challenger foi destruído 73 segundos após a decolagem, em 28 de janeiro de 1986, devido a uma junta defeituosa. A junta não vedou uma das uniões, permitindo que o gás pressurizado chegasse ao exterior. Isto fez com que o tanque externo derramasse a sua carga de hidrogênio líquido, causando uma gigantesca explosão. O custo de reposição do Ônibus Espacial foi de $2 bilhões em 1986 ($4,5 bilhões em valores de hoje). O custo da investigação, correção do problema e reposição de equipamentos perdisos foi de $450 milhões, entre 1986-1987 ($1 bilhão em valores atuais).
Nº 3. Vazamento de Óleo do Prestige - $ 12 Bilhões
Em 13 de novembro de 2002, o petroleiro Prestige carregava 77.000 toneladas de óleo combustível, quando um dos seus doze tanques explodiu numa tempestada perto de da costa, na Galicia, Espanha. Com receio de que o navio fosse afundar, o capitão pediu ajuda a equipes de socorro espanholas, na expectativa de que rebocassem o navio para um porto. No entanto, a pressão das autoridades locais obrigou o capitão a conduzir o navio para longe da costa. O capitão tentou obter ajuda das autoridades francesas e portuguesas, mas estas também mandaram afastar o navio do litoral. A tempestade, finalmente,cobrou o seu preço, fazendo com que o navio rachasse ao meio, derramento 80 milhões de litros de óleo no mar. De acordo com um relatório da Pontevedra Economist Board, o custo total da limpeza foi de $12 bilhões.
Nº 2. Ônibus Espacial Columbia - $ 13 Bilhões
O Ônibus Espacial Columbia foi o primeiro ônibus espacial da frota da NASA a voar em órbita. Foi destruído durante o retorno à atmosfera terrestre no espaço aéreo do Texas, em 1º de fevereiro de 2003, após a formação de um furo em uma das asas durante o lançamento, 16 dias antes. O custo original do ônibus espacial foi de $2 bilhões, em 1978. Isto equivale a $6,3 bilhões de dólares, em valores atuais. $500 milhões foram gastos na investigação, tornando esta a investigação mais cara de um acidente de aviação na história. A busca e recuperação dos escombros custou $300 milhões. No fim, o custo total do acidente (não incluindo a reposição do ônibus espacial) chegou a $13 bilhões, de acordo com o American Institute of Aeronautics and Astronautics..
Nº 1. Chernobyl - $ 200 Bilhões
Em 26 de abril de 1986, o mundo testemunhou o acidente mais caro da história. O desastre de Chernobyl é chamado de a maior catástrofe socio-econômica da história em tempos de paz. 50% do território da Ucrânia está contaminada de alguma forma. Mais de 200.000 pessoas tiveram que ser evacuadas e transferidas, enquanto 1,7 milhão de pessoas foram afetadas diretamente por este acidente. O número de mortes atribuídas a Chernobyl, incluindo pessoas que morreram de câncer anos mais tarde, é estimado em 125.000. O custo total, incluindo a limpeza da área, a transferência de pessoas e as compensações pagas às vítimas foi estimado em aproximadamente $200 bilhões. Só o custo de um novo abrigo de aço para a usina nuclear de Chernobyl é de $2 bilhões. O acidente foi oficialmente atribuído aos operadores da usina, que teriam violado procedimentos de operação e desconheciam os necessários procedimentos de segurança

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